6 de fevereiro de 2008

volto já

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Devagarinho, a luz estende seus braços ao longe, até onde os olhos, ainda meio adormecidos, conseguem enxergar. É de sonhos que despertam as árvores, as flores, as aves! É de viagens por mundos impossíveis que arribam as maravilhas desta realidade, tão improvável como certa, tão imprevisível como esperada, acessível como a utopia, desafio, jogo de contingências, porém, promessa de imortalidades!

Não sei! Não desejo mais que perguntar, que alimentar de dúvidas mais este esforço pela esperança - afinal, a luz voltou, por quanto tempo? Não deixo de estar onde me deixei, donde me expus à maré, para ficar, ou partir, ou regressar! As aves, essas vão e vêm até que os ventos as deixem ficar, ou partir, ou regressar! As flores, essas abrem, ou fecham, ficam ou transcendem-se, até não voltarem! As árvores, essas, morrem de pé, depois de muito persistirem, vestidas ou despidas pelas estações!

Vou ficar - afinal, tenho mais uma oportunidade!