Em momentos de verdade,
De paragens que renovam o tempo do “eu”,
Em mágicas viagens
A recônditos espaços do universo,
Que alongam os segundos do hoje
Ou se propagam,
Quais ecos de amanhãs talvez já vividos,
Fonte inesgotável de energia e vivacidade,
Íntimo da relação entre mim e eu-mesmo,
Tão íntima quanto aberta ao outro,
Na partilha de emoções…
Tu, silêncio, falas de mim, por mim, connosco,
Em cada poema-feito-grito-tempo-vida!
Como dizes meu sentir…
Onde calas meus segredos…
Quando cantas meus lamentos…
A ti, poesia…
… pressinto a soletrar meus silêncios!
Joaquim do Carmo (a publicar)
© (direitos reservados)
Foto “Macro Jeans”, de Joana Do Carmo
1 comentário:
Vindo brindar mais um poema teu que sempre é muito belo.
Um grande abraço, meu amigo!
Estou ausente dos amigos porque o tempo é curto para tanto...
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