Na noite escura,
quanto sofrimento e dor
se esconde que, a Lua, débil,
envolta na nuvem
espessa,
veloz, do vento
forte, assobiando,
a luz não dá
à terra… silenciosa.
Mas, no silêncio, até,
na treva também,
do sofrimento, a voz,
a fúria dos ventos não cala:
e eu oiço!
Está na curva da estrada,
no meio do monte,
além, talvez: é longe, mas é!
É um rosto
cujos olhos choram!…
É um braço
cuja mão estende!…
É um Irmão
que amor a ti pede!
Mas como?!
Eu… dar amor a esse
também,
desconhecido,
de mim nunca visto
mais doente e pobre?!…
Pois, sim: a esse
e, ainda, àquele,
ao outro, igualmente!
Pensa bem: eles são
(não vês tu, porém?!)
Jesus, Jesus Cristo,
a quem dizes:
AMO!…
Joaquim do Carmo (a publicar)
© (direitos reservados)
Foto “http://www.esquerda.net/artigo/portugal-é-o-nono-país-mais-pobre-da-ue”
quanto sofrimento e dor
se esconde que, a Lua, débil,
envolta na nuvem
espessa,
veloz, do vento
forte, assobiando,
a luz não dá
à terra… silenciosa.
Mas, no silêncio, até,
na treva também,
do sofrimento, a voz,
a fúria dos ventos não cala:
e eu oiço!
Está na curva da estrada,
no meio do monte,
além, talvez: é longe, mas é!
É um rosto
cujos olhos choram!…
É um braço
cuja mão estende!…
É um Irmão
que amor a ti pede!
Mas como?!
Eu… dar amor a esse
também,
desconhecido,
de mim nunca visto
mais doente e pobre?!…
Pois, sim: a esse
e, ainda, àquele,
ao outro, igualmente!
Pensa bem: eles são
(não vês tu, porém?!)
Jesus, Jesus Cristo,
a quem dizes:
AMO!…
Joaquim do Carmo (a publicar)
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