Chamar teu nome, olhar os olhos teus,
Amor de sempre, bela flor de mar,
É terno ensejo, uma bênção dos céus,
Qual melodia, ditoso cantar!
Beijar teus lábios, colados aos meus,
Contigo, inteira, os dias partilhar,
Calar o tempo, sem fim nem adeus,
É nobre dita, destino sem par!
Anos e anos passados, enfim,
Os nossos passos testemunham quanto
Amor, sincero, nos mantém assim:
Nos dias todos, grávidos de espanto,
Do alvor ao sol-pôr, o teu e o meu sim
Gritam, da vida, o seu mais doce encanto!
Joaquim do Carmo
Imagem: Tim Parker, Abstract Figure Painting 2010
3 comentários:
Olá amigo, maravilhoso soneto que amei demais. Beijos com carinho
Dr.Joaquim do Carmo:mto obg pela partilha e parabéns pela beleza do soneto.Quem diria??? Um grande abraço de mto apreço.
E encontrei-o pelos caminhos antigos que sempre nos levam a Roma!
Parabéns, JC,por mais um soneto excelente dentro das suas baladas de alma!
beijinhos
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