24 de agosto de 2011

Pirilampo


No susto de um momento perdido – atirado, porventura, ao vento distraído – deu um pulo do seu tamanho e ali ficou, mudo e quieto, a pensar com seus botões fosforescentes: agora já não vou a tempo de espreitar o futuro, tão lesto deslizou o presente!

E… despertou para a promessa de um infinito ali mesmo à mão, paciente, pressentido…!

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