21 de janeiro de 2020

Eis o mar, imenso e belo...



Eis o mar, imenso e belo,
Berço d’inquietas gaivotas,
Mais que um solar, um castelo
Que a nós abre suas portas!

Eis a infinda maravilha:
Tão intenso desafio
Quanto a luz do sol que brilha
Esteja calor, vento ou frio!

É o mar e não me canso
De o admirar, tão mais fraco
Quanto a força dessas águas

Me sufoca: mas descanso
E em sonho doce me embarco
Lesto a esquecer quaisquer mágoas!

Joaquim do Carmo
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Imagem da net

2 comentários:

manuela barroso disse...

Bem-vindo, querido amigo!
E com quanta beleza de poesia!
Um sonetilho perfeito como perfeitas são todas as sensações que marés e por de sol nos embriagam com a contemplação sempre mágica e grandiosa do majestoso painel
Feliz por voltar
Beijinho

Juvenal Nunes disse...

Belo poema, em que a contemplação do mar é lenitivo para as agruras e mágoas.
Saudações poéticas,
Juvenal Nunes
Idílio
Idílio